segunda-feira, 4 de abril de 2016

Hora da Leitura Digital: Ronaldo Vainfas

Ronaldo  Vainfas


                      Ronaldo Vainfas (Rio de Janeiro, 1956) é um historiador e professor brasileiro.
                       É considerado um dos principais historiadores do país , inclusive vencedor de prêmios como o Prêmio Literário 2009, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional e um dos principais do Brasil.
                       Ronaldo Vainfas é licenciado em História pela Universidade Federal Fluminense (1978), onde também fez o mestrado em História do Brasil (1983). Em 1988, concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo.
                       Desde 1978, é um dos professores da Universidade Federal Fluminense, onde foi um dos coordenadores da reforma curricular de uma das principais graduações em História do Brasil,[5] e desde 1994 é professor titular de História Moderna.
                       Em 2007, concluiu o pós-doutorado na Universidade de Lisboa.
                       Em 2009, recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, ligado ao Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional pelo ensaio Dicionário do Brasil Joanino, 1808-1821, em parceria com Lúcia Bastos Pereira das Neves e publicado pela Editora Objetiva.

                      É integrante do conselho editorial da Revista de História da Biblioteca Nacional.
                       Seus livros e estudos estão inscritos como leitura obrigatória em diversos cursos de formação acadêmica, entre eles os da USP e Unicamp.
Fonte: Wikipédia

Bibliografia V: Ronaldo Vainfas


                     Ronaldo Vainfas começou a flertar com a História antes de ingressar na universidade. Seu ponto de partida foi o Colégio São Vicente de Paula, onde textos de Celso Furtado e Caio Prado Júnior faziam parte de sua bagagem literária.
                    Antes de enveredar pela história cultural - hoje é um dos autores que mais contribui para nossa historiografia -, influenciado pela volta de Ciro Cardoso ao Brasil, desenvolveu suas primeiras pesquisas com temas ligados à História da América.
                   Nessa época conheceu uma rotina pesada, que incluía aulas numa escola municipal em Niterói, aulas na universidade, pesquisas na Casa de Rui Barbosa e o mestrado, tudo de uma vez. Teve que esperar algum tempo até chegar aos temas de História do Brasil colonial (sua especialidade) e, com um pouco mais de calma, poder desenvolver seus estudos com as fontes adequadas.
                     Desde 1978 é um dos professores da UFF e foi um dos coordenadores que participou da reforma curricular da graduação de História, embora as experiências administrativas não sejam majoritárias em seu currículo. Com opiniões marcantes e às vezes polêmicas, Vainfas está sempre produzindo e divulgando seu trabalho sem grandes preocupações com críticas em contrário. Acredita que a exposição da produção acadêmica na mídia atende às novas expectativas da sociedade, que hoje valoriza ainda mais o seu passado e busca suas raízes.
                    Ao longo do século xvi os colonizadores europeus se horrorizaram com um fenômeno religioso entre os tupis, a que chamaram "santidade". Nela, em meio a danças, transes, cânticos e à fumaça inebriante do tabaco, os índios renovavam a peregrinação à terra sem mal - lugar mítico da felicidade eterna que buscavam no mundo terreno.              
                    Vasculhando documentação inquisitorial inédita sobre o culto indígena na fazenda de Jaguaripe (Bahia), Ronaldo Vainfas descobre na santidade uma idolatria insurgente, culturalmente híbrida, que ao mesmo tempo negava e incorporava valores da dominação colonial. Por meio de um texto apaixonado e instigante, o autor lança luz sobre uma nova e reveladora faceta da conquista da américa portuguesa.

Texto retirado de: http://digitandohistoria.blogspot.com.br/2009/06/biografia-v-ronaldo-vainfas.html



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